O rei vivia na corte com a sua família,
conselheiros e altos funcionários.
Como chefe supremo do país, competia-lhe: fazer as
leis; aplicar a justiça (só o rei podia aplicar a pena de morte) cunhar moeda;
comanda o exército; fazer as leis; administrar o reino; aplicar a justiça
maior…
Para exercer os seus poderes, o rei era auxiliado pelo conselho do rei, ou cúria régia, constituído por altos funcionários que podiam pertencer à nobreza ao clero e à burguesia.
Em caso de decisões importantes, como declarar a
guerra ou lançar novos impostos, o rei convocava as cortes, uma reunião de
representantes da nobreza, do clero e dos concelhos (estes apenas a partir do
reinado de D. Afonso III).
As cortes tinham uma função consultiva, isto é, o rei
ouvia a sua opinião mas não era obrigado a segui-la.
A cúria régia, a família real, as pessoas da confiança do rei, os funcionários e a criadagem viviam no palácio, junto do rei, e acompanhavam-no nas suas frequentes deslocações pelo país. Era este conjunto de pessoas que constituía a corte.
Em tempo de paz, a vida na Corte era muito agradável. durante o dia, os homens ocupavam-se na caça, nos torneios e nas justas, enquanto as senhoras bordavam, fiavam e passeavam nos jardins. À noite, havia animados banquetes após os quais se realizavam saraus onde atuavam saltimbancos, bailarinas, jograis e trovadores. Quando estes não se realizavam, os membros da corte dedicavam-se a jogar xadrez, dados ou damas.
serão na corte |
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